Este não é mais um livro sobre a investigação do desaparecimento de Madeleine McCann. Este é o livro do investigador principal do processo, que foi atacado e vilipendiado quando se encontrava apenas em busca da verdade e da justiça. Ninguém, à excepção dos pais de Maddie, sabe tão bem o que se passou naquela noite fatídica de 3 de Maio de 2007. Gonçalo Amaral escreve na perspectiva da investigação por si conduzida e tem uma forte preocupação factual e de objectividade. Além disso, o livro contém revelações originais e esclarece muitos dos mais controversos aspectos do caso. O texto está apoiado por infogramas e fotografias que facilitam a compreensão do leitor e ilustram os passos da investigação e da conclusão obtida - por mais terrível que a mesma seja: Maddie está morta desde o dia do seu desaparecimento.
Para o autor do livro, Madeleine Beth McCann é a principal preocupação - é ela a vítima, e são as vítimas que têm de ser defendidas pela polícia e perseguidos os culpados do seu sofrimento. Tendo-lhe sido impossibilitado solucionar o caso, devido ao seu afastamento, quando se encontrava eminente a recolha de testemunhos vitais, preferiu abandonar a vida policial activa e retomar a liberdade de expressão não só para lavar a honra das calúnias que sobre si foram lançadas, mas para ajudar a que o caso não caia no esquecimento e a que, mais tarde ou mais cedo, o processo seja reaberto e feita justiça.
Author(s): Gonçalo Amaral
Series: Verdade e Consequência
Edition: 10ª Edição
Publisher: Editora Guerra & Paz
Year: 2008
Language: Portuguese
Pages: 220
Tags: Madeleine McCann, Gonçalo Amaral, Livro, Algarve, PJ,
Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
Nota introdutória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11
1. Precipitação? Certamente que não . . . . . . . . . . . 15
2. As férias de Madeleine Beth McCann. . . . . . . . . . 29
3. Notícia de um desaparecimento. As primeiras 72 horas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
4. A verdadeira vítima é a criança desaparecida . . . . . . 79
5. Os dias seguintes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
6. A chegada da polícia inglesa.
Em Portugal ainda é o cão que abana o rabo... . . . . 99
7. Comportamento suspeito e contradições.
O caso Murat . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
8. Um homem com uma criança ao colo
a caminho da praia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
9. Maiorca, Setembro de 2005 . . . . . . . . . . . . . . . 119
10. Repensar os factos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
11. Analisando o local de um crime.
O apartamento 5A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
12. A insustentável leveza e inconsistência
do esquema de vigilâncias das crianças . . . . . . . . . 136
13. Meras contradições ou indícios nos testemunhos
dos pais de Madeleine e seus amigos?. . . . . . . . . . 141
14. Os primeiros sinais de morte partem dos pais . . . . . 147
15. Um crime na memória: o cadáver de Mariana ou
a diferença entre investigar um crime com corpo
ou sem corpo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
16. Segundos sinais de morte:
a intervenção dos investigadores . . . . . . . . . . . . 157
17. Primeiras conclusões a retirar dos exames
efectuados pelos cães EVRD e CSI . . . . . . . . . . . 178
18. O sagrado e o profano que os investigadores
encontraram no quarto do casal McCann . . . . . . . 180
19. Resultados preliminares dos exames remetidos
ao laboratório inglês. Preparação de
interrogatórios de arguidos . . . . . . . . . . . . . . . 183
20. A caminho da constituição de arguidos. . . . . . . . . 194
21. Uma família irlandesa em estado de choque . . . . . . 201
22. O afastamento de um coordenador
de uma investigação. Conspiração ou servilismo? . . . 207
23. Na ria de Alvor, um ano depois,olhando o passado com confiança no futuro . . . . . . 218