É lamentável que hoje em dia a grande maioria dos católicos se coloque contra a pena de morte, defendida pelo próprio Cristo no Evangelho e no Apocalipse. No Evangelho Jesus disse a Pilatos que ele tinha poder de condená-lo à morte porque "lhe fora dado pelo alto" (São João 19 , 11). E ainda no Apocalipse Cristo Deus afirmou "Quem matar à espada importa que seja morto à espada" (Apoc 13, 10). Essa afirmação peremptória de Jesus Cristo foi a confirmação do que Deus disse a Noé: "Todo aquele que derramar sangue humano [será castigado] com a efusão do seu próprio sangue" (Gn. 9, 6). A Sagrada Escritura confirma a licitude da pena de morte. Essa punição capital foi justificada por São Tomás na Suma Teológica: “O galho podre deve ser cortado para que não contamine o restante da árvore; o mesmo deve ser feito com o delinquente que destrói a sociedade” A pena de morte foi sempre ensinada, defendida e aplicada pela Igreja. E continua sendo ensinada, pois vejam o que diz o Catecismo da Igreja Católica: “§2267. A doutrina tradicional da Igreja, desde que não haja a mínima dúvida acerca da identidade e da responsabilidade do culpado, não exclui o recurso à pena de morte, se for esta a única solução possível para defender eficazmente vidas humanas de um injusto agressor”. A pena de morte faz parte da doutrina católica, só que não está mais sendo defendida como deveria pelo nosso clero modernista e romântico de hoje em dia. Para quem se interessa pelo assunto e precisa fundamentar seu conhecimento com os argumentos pró e contra, aqui está um livro dos mais interessantes e completos.
Author(s): Augusto Dutra Barreto
Edition: 6ª
Publisher: Leud
Year: 1991
CAPA
ÍNDICE
PREFÁCIO
CITAÇÕES CURIOSAS
INTRODUÇÃO
NOVO CONCEITO DE PENA
CLASSIFICAÇÃO DAS PENAS
PEQUENO HISTÓRICO DA PENA DE MORTE
PRESSUPOSTOS OBRIGATÓRIOS PARA AAPLICAÇÃO DA PENA DE MORTE
REINCIDÊNCIA E PENA DE MORTE
CRIMES DE MAIOR GRAVIDADE
A FORMA DE EXECUÇÃO DA PENA DE MORTE
PENA DE MORTE- UM INSTITUTO DE DIREITO PENAL
PRINCIPAIS ARGUMENTOS CONTRÁRIOS À PENA DE MORTE
ARGUMENTOS FAVORÁVEIS À PENA DE MORTE
RESUMO
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA