A Guanabara Tupinambá e suas aldeias ancestrais, a história do primeiro carioca e dos exploradores, conquistadores e moradores pioneiros, a disputa entre portugueses e franceses, a guerra contra os nativos e as batalhas que marcaram a fundação do Rio de Janeiro. “O Rio antes do Rio é uma tentativa de fazer a história dos vencidos, porque dos vencedores já conhecemos. Foram os portugueses que produziram a maior parte das fontes, são seus próceres que contam a história de uma baía que conheceram apenas como conquistadores. O que antes parecia impossível, hoje já se pode remontar, pelo menos um pouco, esse passado obscuro de um Rio que começou antes da fundação da cidade. Para tanto é preciso revisitar as obras dos franceses que aqui estiveram antes dos lusos, das modernas pesquisas sobre as toponímias do Rio de Janeiro que tanto avançaram nos últimos anos e também por passagens reveladoras de obras jesuíticas”, nas palavras do autor.
Sobre o Autor
Rafael Freitas da Silva é jornalista e mestre em Comunicação e Cultura pela ECO|UFRJ, onde também estudou Rádio e TV. Repórter e produtor de televisão, trabalha na TV Globo desde 1998, com passagem pela GloboNews e pelos principais telejornais da emissora (“Jornal Nacional”, “Bom Dia Brasil”, “Jornal Hoje”, “RJTV” e “Globo Esporte”). Desde 2004 é produtor de reportagens do “Esporte Espetacular”. Viajou por todo o Brasil e já cobriu várias Copas do Mundo e Jogos Olímpicos. Também é autor do perfil biográfico Arariboia.
Author(s): Rafael Freitas da Silva
Edition: 4ª
Publisher: Editora Relicário
Year: 2020
Language: Portuguese
Pages: 1090
City: Belo Horizonte/MG
Tags: 1. Rio de Janeiro (RJ) – História – Reportagens. 2. Rio de Janeiro (RJ) – Usos e costumes. 3. Índios – Rio de Janeiro (RJ) – História. 4. História do Brasil. 5. Povos indígenas. 6. Século XVI.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO À 4ª EDIÇÃO
CAPÍTULO 1
NO TEMPO DE MAÍRAMÛANA
O nascimento do karióka
Em nome do filho, dos pais e do karaíba
As unhas, garras e dentes de Urapaçã
A festa tupinambá do kaûĩ
Em busca da “terra sem males”: O Gûaîupîá da Guanabara
O menino do beiço furado
De menina a moça tupinambá
As provas e as armas do kunumĩuasu
O conselho dos morubixabas e os preparativos para a guerra
A expedição dos sonhos
De Urapaçã a Uruçumirĩ
O tupinambá na intimidade e o casamento de Uruçumirĩ
CAPÍTULO 2
AS TABAS DA BAÍA DE GUANABARA
Tabas, malocas e pessoas
Na costa do lado esquerdo
Karióka, a casa dos Cariós
Gûyragûasu’unaê, a aldeia da harpia
Jabebiracica, “a aldeia maracanã”
Eirámirĩ, abelha miúda guerreira, a aldeia de Manguinhos
Pirakãiopã, a tapera de Bonsucesso
Piráûasu, a taba do peixe grande
Eiraîá, o mel do Rio de Janeiro
Itanã, a misteriosa pedra tupinambá
Tarakuirapã, “a lagartixa veloz”
Sarapoy, a taba do rio das Enguias
Tabas no interior da Baía de Guanabara –
lado esquerdo (Rio de Janeiro)
Takûarusutyba e o engenho da Taquara
Okarantĩ, a bela aldeia do grande terreiro
Sapopéma, raiz da Guanabara
Kotyuá, a armadilha tupinambá
O enigma de Tantimã
No canto do Payó
Sarigûé a postos para a batalha
Îacutinga, a taba desaparecida
O cabeça Nurukuy
Na Ilha do Governador
Os maracajás da ilha de Paranãpuã
Pindobuçu, o grande
Koruké, os guerreiros cocorocas na batalha final
O implacável Pirabiju
Jequeí, a aldeia de apanhar peixe
Paranapucu, o filho de Pindobuçu
Do outro lado da baía
Na margem direita
A Keriy no Saco de São Francisco
Akaray, a taba de Niterói
Morgujá-uasú, a taba mais gostosa
Kurumuré, a aldeia da tainha
A Itaóka de São Gonçalo
Joiraruanã, a aldeia das rãs
No interior da margem direita
Arasatyba de São Gonçalo
A Ysypotyba de Itaboraí
Outras aldeias do lado direito da baía:
As 14 aldeias até o Cabo Frio
Aldeias da Baía de Sepetiba:
Sapéagoera, Sepetiba, Guaratiba e Gerussaba
No fundo da Baía: As 12 aldeias do rio Iguaçu, Inhomirĩ e Guapimirĩ
As outras 12 aldeias perdidas de José de Anchieta
CAPÍTULO 3
NO TEMPO DO KARAIUBÊ
1500
Pedro não descobriu o Rio
1501-1502
Um italiano no Rio
1503-1504
A feitoria de Vespúcio na ilha de Paranãpuã
A esperança francesa
1505-1512
Os primeiros negócios
A nau Bretoa no Rio de Janeiro
1513-1521
As visitas à Guanabara
João Lopes Carvalho volta ao Rio
A grande viagem do primeiro carioca
1521-1529
Dom Rodrigo, o Rio de Janeiro e os dois grumetes
Porto de passagem
1530-1533
A viagem de Martim Afonso e Pero de Sousa
São Vicente, a escravidão tupinambá e o Peró
CAPÍTULO 4
A MARÃNA-UASÚ
A “GRANDE GUERRA”
1532-1549
Portugal e França disputam o Brasil
Os franceses no Rio de Janeiro
A reação dos nativos
1550-1555
Pero de Góis patrulha a Guanabara
A presença francesa se intensifica na Guanabara
A festa tupinambá de Rouen
A captura de Hans Staden
Um alemão entre os tupinambás
Hans Staden no Rio de Janeiro
Os maracajás pedem socorro
1555-1560
A expedição de Villegagnon
A chegada dos colonos da França Antártica
A epidemia e a revolta dos truchements
A inércia portuguesa
Os colonos de Genebra
Crise religiosa na Guanabara
Mem de Sá e a destruição do forte Coligny
1561-1564
A Confederação dos Tamuîas e o ataque a Piratininga
O Tratado de Paz de Iperoig
Estácio na Guanabara
1565-1566
A fundação da cidade de São Sebastião e o começo da conquista do Rio de Janeiro
1567
As batalhas de Uruçumirim e Paranapucu
REFERÊNCIAS
AGRADECIMENTOS