Explorando as Teorias da Tradução apresenta uma análise abrangente dos paradigmas contemporâneos principais da teoria da tradução ocidental.
O livro começa com uma pesquisa sobre as abordagens linguísticas clássicas do século XX antes de prosseguir para os modelos mais recentes, como o de tradução cultural. Um a um, abordam-se os paradigmas centrais e as teorias a eles associadas, incluindo as da equivalência, do propósito, a descritivista, da incerteza, a localização e a tradução cultural.
Os leitores são encorajados a explorar as várias teorias e a ponderar acerca de seus pontos fortes e fracos e das implicações dessas teorias para a prática da tradução, hoje e no futuro. O livro conclui com uma pesquisa sobre a forma pela qual a tradução é usada como um modelo de estudos culturais e sociológicos pós-modernos, o que estende seu escopo bem além das noções ocidentais.
Cada capítulo inclui recursos, como:
- uma introdução, que destaca os principais pontos de cada teoria e seus conceitos-chave, com exemplos ilustrativos;
- exemplos extraídos de uma ampla gama de idiomas – apesar de não ser necessário o conhecimento de nenhuma outra língua além do português;
- discussão de pontos principais e sugestões de atividades;
- o resumo, alguns pontos para discussão e exercícios
Esta edição cobre ainda as novas tecnologias da tradução, tradutores voluntários, lógica não linear, mediação, idiomas asiáticos e as pesquisas em processos cognitivos na tradução. Abrangente e cativante, destina-se tanto à autoinstrução, independentemente de o leitor atuar ou não na área, quanto a ser usado como referencial em cursos de estudos da tradução e em programas de linguística aplicada.
Author(s): Anthony Pym
Edition: 1ª
Publisher: Editora Perspectiva S/A
Year: 2020
Language: Portuguese
Commentary: Título original: Exploring translation theories
Pages: 695
City: São Paulo SP
Tags: 1. Linguística. 2. Tradução e interpretação.
Sumário
Ilustrações
Agradecimentos
Prefácio
Capítulo 1: O Que É uma Teoria da Tradução?
1.1. Da Teorização às Teorias
1.2. Das Teorias aos Paradigmas
1.3. Como Este Livro é Organizado
1.4 Por Que Estudar Teorias da Tradução?
1.5. Como Deveriam Ser Estudadas as Teorias da Tradução?
Capítulo 2: Equivalência Natural
2.1. Equivalência Natural Como um Conceito
2.2. Equivalência Versus Estruturalismo
2.3. Procedimentos Para a Manutenção da Equivalência Natural
2.4. Equivalência Baseada em Texto
2.5. Referência a um Tertium Comparationis e a Teoria do Sentido
2.6. As Virtudes da Equivalência Natural
2.7. Objeções Frequentes
2.8. Equivalência Natural como um Subparadigma Histórico
Capítulo 3: Equivalência Direcional
3.1. Dois Tipos de Similaridade
3.2. Direcionalidade nas Definições de Equivalência
3.3. O Teste da Retradução
3.4. Polaridades da Equivalência Direcional
3.5. Apenas Duas Categorias?
3.6. Teoria da Relevância
3.7. Equivalência Como Ilusão
3.8. As Virtudes da Equivalência Direcional
3.9. Objeções Frequentes
Capítulo 4: Propósitos
4.1. A Teoria do Escopo Como Porta Para um Novo Paradigma
4.2. Katharina Reiss, Hans Vermeer e as Origens da Teoria do Escopo
4.3. Justa Holz-Mänttäri e a Teoria da Competência do Tradutor
4.4. A Teoria “Suficientemente Boa” Baseada em Propósitos
4.5. Quem Realmente Decide?
4.6. Algumas Virtudes do Paradigma de Propósitos
4.7. Objeções Frequentes
4.8. Ampliação Para a Análise de Projetos
Capítulo 5: Descrições
5.1. O Que Aconteceu à Equivalência?
5.2. Conceitos Teóricos do Paradigma Descritivista
5.3. Normas
5.4. Traduções “Presumidas”
5.5. Prioridade ao Contexto de Chegada
5.6. Universais de Tradução
5.7. Leis
5.8. Estudos de Processo
5.9. Objeções Frequentes
5.10. O Futuro do Paradigma Descritivista
Capítulo 6: Incerteza
6.1. Incerteza Por Quê?
6.2. O Princípio da Incerteza
6.3. Perspectivas Deterministas Sobre a Língua Com Teorias Indeterministas da Tradução
6.4. Teorias Sobre Como Conviver Com a Incerteza
6.5. Desconstrução
6.6. Então Como Deveríamos Traduzir?
6.7. Objeções Frequentes
Capítulo 7: Localização
7.1. A Localização Como Paradigma
7.2. O Que É Localização?
7.3. O Que É Internacionalização?
7.4. A Localização É Mesmo Algo Novo?
7.5. O Papel das Tecnologias
7.6. A Tradução na Localização
7.7. Objeções Frequentes
7.8. O Futuro da Localização
Capítulo 8: Tradução Cultural
8.1. Um Novo Paradigma?
8.2. Homi Bhabha e a Tradução “Não Substantiva”
8.3. Tradução Sem Traduções: Iniciativas Por uma Disciplina Mais Ampla
8.4. A Etnografia Como Tradução
8.5. A Sociologia da Tradução
8.6. Spivak e a Psicanálise da Tradução
8.7. “Tradução Generalizada”
8.8. Objeções Frequentes
Pós-Escrito – E Se Todos Eles Estiverem Errados?
Notas
Referências
Índice Remissivo