Publicada originalmente em 2010, a obra vendeu mais de 600 mil exemplares e permaneceu na lista de mais vendidos do The New York Times por mais de 120 semanas. O livro desafiou a noção de que o governo Obama assinalava o advento de uma nova era pós-racial e teve um efeito explosivo na imprensa e no debate público estadunidense, acumulando prêmios e inspirando toda uma geração de movimentos sociais antirracistas. A nova segregação ganhou o NAACP Image Award de melhor não ficção em 2011. A edição brasileira tem apresentação de Ana Luiza Pinheiro Flauzina, orelha de Alessandra Devulsky, revisão técnica e notas Silvio Luiz de Almeida. Pedro Davoglio assina a tradução.
"O sistema de castas raciais nos EUA não foi superado, foi meramente redesenhado", diz a jurista. Ao analisar o sistema prisional dos EUA, Alexander fornece uma das mais eloquentes exposições de como opera o racismo estrutural e institucionalizado nas sociedades ocidentais contemporâneas. Para a autora, o encarceramento em massa se organiza por meio de uma lógica abrangente e bem disfarçada de controle social racializado e funciona de maneira semelhante ao sistema 'Jim Crow' de segregação, abolido formalmente nos anos 1960 após o movimento por direitos civis nos Estados Unidos. Não é à toa que este país possui atualmente a maior população carcerária do mundo (com o Brasil pouco atrás, em 4º lugar, depois da China e da Rússia).
Author(s): Michelle Alexander
Edition: 1ª
Publisher: Boitempo Editorial
Year: 2018
Language: Portuguese
Commentary: Tírulo original: The New Jim Crow: Mass Incarceration in the Age of Colorblindness
Pages: 893
City: São Paulo/SP
Tags: Discriminação e Racismo Política e Ciências Sociais
SUMÁRIO
Nota sobre a tradução, Silvio Luiz de Almeida e Pedro Davoglio
Apresentação, Ana Luiza Pinheiro Flauzina
Prefácio a edições estrangeiras
Prólogo, Cornel West
Prefácio
Agradecimentos
Introdução
1. O renascimento das castas
2. O encarceramento
3. A cor da justiça
4. A mão cruel
5. O novo Jim Crow
6. Desta vez, o fogo
Sobre a autora