O primeiro volume da obra, Textos caribenhos (1948-1952) reúne artigos que ilustram a primeira fase da carreira jornalística de Gabo, com matérias impecáveis que ecoam a temática de suas obras de ficção. Depois da estreia em Cartagena de índias, como redator de El Universal em maio de 1948, o jovem que se tornaria o maior romancista hispano-americano do século XX encontrou seus mestres de ofício no jornal El Heraldo e seu grupo intelectual em Barranquilla - outra cidade do Caribe colombiano, ambiente inspirador de vários de seus contos e romances.
Author(s): Gabriel García Márquez
Series: Obra jornalística 1
Edition: 1ª
Publisher: Record
Year: 2019
Language: Portuguese
Commentary: Título original TEXTOS COSTEÑOS
Pages: 1737
City: Rio de Janeiro/RJ
Tags: 1. Ensaios colombianos. 2. Jornalismo.
SUMÁRIO
Prólogo, por Jacques Gilard
TEXTOS CARIBENHOS (1948-1952)
Maio de 1948
“Habitantes da cidade...”. — “A madrugada. — em seu sentido poético...”. — “Não sei o que o acordeão tem...”. — “Enquanto o Conselho de Segurança discute...”. — “Eu poderia dizer...”. — “Crucificado na metade da tarde...”. — “Um novo, inteligente e estranho personagem...”. — “Frances Drake é uma respeitável dama...”.
Junho de 1948
“O fato de que um museu...”. — “Anteontem Paris pôs em vigor...”. — “Vamos passear, amiga minha...”. — “Não é verdade que você...”. — “Maio foi um mês próspero...”. — “Nada mais difícil que a originalidade...”. — “À sombra do parque está o macaco...”. — “Do lado oposto ao meu...”. — “Numa poltrona de ônibus...”. — “Sob o céu da tarde...”. — “Conheci nesta viagem...”. — “Anteontem se completaram...”. — “Estamos de acordo, amigo e companheiro...”. — “Reto, empinado e magnífico...”. — “Quinta-feira é um dia híbrido...”. — “Joe Louis continua...”. — “George Bernard Shaw está cumprindo...”. — “Alto, com estilo e distante...”. — “Parece que a complicada novela...”.
Julho de 1948
“E pensar que tudo isto...”. — “Quando a primavera chegar...”. — “O amor é uma enfermidade...”.
Setembro de 1948
Um Jorge Artel continental. — O domador da morte. — Um triunfo de Ñito Ortega. — O cinema norte-americano. — Otimismos de Aldous Huxley.
Outubro de 1948
A verdadeira Policarpa. Una heroína de papel.
Dezembro de 1948
Um profundo Eduardo Carranza.
Julho de 1949
A viagem de Ramiro de la Espriella.
Outubro de 1949
Vida e romance de Poe.
Janeiro de 1950
O santo do meio século. — Em busca do tempo perdido. — Por se tratar de Hernando Téllez. — Uma mulher com importância. — Elegia para um bandoleiro. — A personalidade de “Avivato”. — Aqui ia-se falar de Ricaurte. — Banheira para o troglodita. — O inglês do conto. — O direito de se tornar louco. — Dona Bárbara ao volante. — Certas lagostas!. — Só para cavalheiros. — O homenzinho que veio ontem.
Fevereiro de 1950
Amor: uma afecção hepática. — Enquanto dorme Ingrid Bergman. — Sobre o fim do mundo. — Chateação do domingo. — Nova anedota de papagaios. — Diatribe da sobriedade. — Um chapéu para Eduardo. — Biografia do meio-peso. — Oradores enjaulados. — Um Rafael Sabattini. — Para a morte de Albaninha. — Música formulada. — Palavras a uma rainha. — No velório de Joselito.
Março de 1950
Visita a Santa Marta. — As estátuas de Santa Marta. — Metafísica da cozinha. — O livro de Castro Saavedra. — Da santa ignorância esportiva. — Ricardo González Ripoll. — A consciência de Pafúncio. — Defesa dos ataúdes. — A exposição de Neva Lállemand. — Surrealismo suicida. — Cidades com barcos. — Héctor Rojas Herazo. — Abelito Villa, Escalona & Cia.. — Massagens na Bela Adormecida. — O barbeiro presidencial. — Uma garrafa de filosofia. — Glosa com estrambote. — Motivos para ser cão. — A orfandade de Tarzan. — Cidadãos do outro mundo. — Rafael Escalona. — A hora da verdade. — Os jejuns do padre Walterson. — Sobre Rimbaud e outros. — A sombra das cinco. — Os pobres discos voadores. — Na Idade da Pedra.
Abril de 1950
Abril de verdade. — Balanço tardio. — A outra filha de Adão. — Um conto de mistério. — Outra vez o Prêmio Nobel. — Herança de sangue no cinema. — Tema para um tema. — O elefante da marquesa. — Meu cartão para dom Ramón. — Estritamente oriental. — O reverendo Henry Armstrong. — A respeito de qualquer coisa. — O doutor De Freitas. — A marquesa e a cadeira maravilhosa. — Um equívoco explicável. — Conflitos a respeito de uma mulher feia. — A descortesia de Mr. Kinkop. — Problemas do romance?. — Nudismo íntimo. — As retificações da marquesa. — Outra vez Arturo Laguado. — Diálogo a respeito de gaiolas. — O alcaravão na gaiola.
Maio de 1950
“As chuvas chegaram”. — Carta aberta à marquesa. — Um conto de Truman Capote. — A importância da letra X. — O muro. — Enquanto os capitalistas dormem. — Dia vazio. — Primeira resposta da marquesa. — Será realmente de Boris?. — A droga de dois gumes. — O homem da rua. — O teatro de Arturo Laguado. — O homem que não ri. — Diez poetas del Atlántico. — Inexplicável ubiqüidade de Boris. — Ensaio sobre o guarda-chuva. — O hóspede. — O desconhecido. — O congresso dos fantasmas. Drama em três atos: I. — O congresso dos fantasmas. Drama em três atos: II. — O congresso dos fantasmas. Drama em três atos: III. — “Sinceramente hipócrita”. — “Ja!”. — José Félix Fuenmayor, contista. — A triste história do trompetista. — A peregrinação da “jirafa”. — O hindu e o desconcerto da marquesa.
Junho de 1950
Um concurso de oratória. — Conversa fiada. — Romarias com divisas. — O juramento. — O final necessário. — O embaixador encasacado. — Elegia a Cleobulina Sarmiento. — Continho policial. — Fantasia dos ursos rítmicos. — Um profissional do horóscopo. — Tribunal a passo de conga. — O pesadelo. — A opinião pública. — Álvaro Cepeda Samudio. — Do outro lado do rio, entre as árvores. — A gênese das bicicletas. — O filho do coronel (Anotações para um romance). — …?. — O retrato de Jennie. — Ny.
Julho de 1950
O galo que ladra. — Epílogo para Giuliano. — Salvador Mesa Nicolls. — Mestre Faulkner no cinema. — Pesadelos. — Da ópera e outros misteres. — As duas cadeiras. — Você.... — Assim começaram as coisas. — Juanchito Fernández. — Como de costume. — Orquídeas para Chicago. — Nus, o que palitava os dentes. — Ilia em Londres. — A moda no Parlamento.
Agosto de 1950
O alemão do machado. — Qualquer coisa. — Vinte e quatro!. — Piadinhas bobas. — Margareth se casa por vontade própria. — Ritornello. — A loura e o ladrão. — Morte por humildade. — Caricatura de Kafka. — O homenzinho da aveia. — Margarita. — Tesouras providenciais.
Setembro de 1950
Defesa da guaracha. — O romance de Creta. — O final de Tassuola. — O espetáculo continua. — A verdadeira história de Nus. — O inferno olfativo. — Despropósitos. — As coisas de Cândido. — A primeira queda de G.B.S.. — O clube de La Jirafa. — Contradições hindus. — John, o Horrível. — A ceia dos ilusionistas. — O gladiador e as “jirafas”. — Uma família ideal. — A verdadeira história do sr. Harriman. — O assassino dos corações solitários. — A fôrma de seus sapatos. — Levarás a marca.
Outubro de 1950
O bom barbeiro de Lincoln. — Instante. — O pessimista. — O homem da torre Eiffel. — Um profissional do pesadelo. — Final de Natanael. — O casamento inacabado. — Ladrões de bicicletas. — Onde estão os bêbados?. — Coisas de vegetarianos. — O beijo: uma reação química. — Fantasma diagnosticado. — A triste história do dromedário. — Salvador, o místico. — Amor entre tartarugas. — A anedota da vaca. — A sereia escamada.
Novembro de 1950
A Luis Carlos López, nos vinte anos de sua morte. — A maneira de ser nudista. — A última anedota de G.B.S.. — O Tibete não existe. — Para um primeiro capítulo. — O grande velho “Figurita”. — Agora Bartolo não está em seu posto. — Faulkner, Prêmio Nobel. — Um continho triste. — Um problema de aritmética. — Possibilidades da antropofagia. — Ny. — O falso soldado desconhecido. — Se eu fosse você. — Aspirações da calvície. — Diezpesos. — O piano de cauda. — Gondoleiros. — O colete estampado.
Dezembro de 1950
Joe Louis. — Dezembro. — Decadência do diabo. — O menino das serpentes. — O quarto para meditar. — A rainha em Cartago. — Vicentico Martínez. — Uma viagem à Lua. Entretanto.... — Um presente para a esposa. — Futebol das grandes potências. — O segredo. — A reportagem de Yolanda. — A amiga. — Temporada teatral. — Um anúncio na porta. — Carta com acompanhamento de violino. — A pobre Margareth Truman. — Brinquedos para adultos. — Pascoal!. — O urso. — Todos os que estão. — O discurso do peru.
Janeiro de 1951
Um cadáver no armário. — Naturezas mortas. — Xadrez para valer. — O homem mais malvestido do mundo. — Anotações. — Outras anotações. — Meus interesses criados. — O mambo. — Um bom dia para retratar-se. — A entrevista de Faulkner. — Noivas em trajes de rua. — Uma viagem frustrada. — Anotações. — Jorge Álvaro. — O menor circo do mundo.
Fevereiro de 1951
Um fevereiro indigesto. — Canibais e antropófagos. — História dos noivos patetas que leram versos de Bernárdez. — O homem que cantou no banheiro. — A ceia do disparate. — Memórias de um aprendiz de antropófago. — O homenzinho do guarda-chuva. — Primeiro relato do viajante imaginário. — Segundo relato do viajante imaginário. — Terceiro relato do viajante imaginário. — Quarto relato do viajante imaginário. — Quinto relato do viajante imaginário. — Sexto relato do viajante imaginário. — Sétimo relato do viajante imaginário. — Oitavo relato do viajante imaginário. — Nono relato do viajante imaginário.
Março de 1951
Décimo relato: teatro provinciano. — Aquele que dirige sua loja. — Relato do viajante imaginário. — Os aviões saem ao amanhecer. — O menor conto do mundo. — Os lagartos do amor. — Ladrões de mecanografia. — Os fantasmas andam de bicicleta. — Escalona plagiado. — Um segredo da frivolidade.
Abril de 1951
Não era uma vaca qualquer. — Indiscrições da alta costura. — Reflexões sobre a lua-de-mel. — O complexo dos sapatos que rangem. — O tédio dos chinelos. — Tony, o amigo das andorinhas. — Velhas canções de Escalona. — Mambo em Nova York. — O direito de cometer. — O mistério da pianola. — Uma maneira de morrer na véspera.
Maio de 1951
Pelo caminho da cozinha. — A sereia de Nápoles. — Um cachimbo contra Truman. — Os móveis da morte. — Parlamentos de todo o mundo. — A crônica anual. — O barbeiro da história. — Maridos a curto prazo. — Uma oração em memória do chapéu de palhinha.
Junho de 1951
O direito dos outros. — A controvérsia dos pares. — De ontem até hoje. — A prefeita. — Um autor e um livro. — Os funerais de Jim Gersnhart. — A alta fofocagem. — H.F.A.. — O diabo de Pérez Prado. — Secreta isla. — Heleno de ponta a ponta. — Audiência com música. — Otorrinolaringologia. — Negro. — Kaiser. — A verdade da história. — Perdas e ganhos.
Julho de 1951
Breve despropósito.
Fevereiro de 1952
Um esclarecimento de dois gumes. — Como se tivesse 11 varas. — A propósito de colecionadores. — O pobre Brucutu. — Alfonso Carbonell. — O amor pelo telefone. — Nostalgia da cauda. — O festival da feiúra.
Março de 1952
Uma pequena história rural. — Mais uma vez “Figuritas”. — Algo que parece um milagre. — O bom Willie. — É preciso parecer com o nome. — O homem que será um gorila. — Uma tragédia antiga. — Rita resolve envelhecer. — Se ela fosse Leopoldo. — Autocrítica.
Abril de 1952
Um senhor que muda de casa. — Melhor seria que estivéssemos mortos. — Então vieram os palhaços. — Nosso futuro fantasma. — Até a natureza comete seus erros. — A casa ao lado. — Ratos e homens.
Maio de 1952
Um dia destes.... — Estranha competência. — Viajando incógnito. — A arte do desjejum. — Nossa música em Bogotá. — Aqueles bichinhos de caramelo. — Os primeiros serão os últimos. — O bebedor de Coca-Cola. — Água e nada mais. — A lenda que se tornou verdade.
Junho de 1952
Rostro en la soledad. — Enigma para depois do desjejum. — Primeira solução do enigma. — Mais duas soluções. — La casaca negra. — Pastor. — Uma cidade exige seu bobo. — Solução final do enigma. — A embaixada folclórica. — A mulher que se parece com a cidade. — Mais um quadrinho para o homem feliz. — Um poeta na cidade.
Julho de 1952
A morte é uma dama impontual. — Negócio entre excêntricos. — Como quem vai a uma festa. — 31 japoneses e uma japonesa. — Exercícios de linguagem. — Sartre muda de horta. — Moral sem fábula. — O viúvo. — As acácias não morrem de pé.
Agosto de 1952
Júnior vai se casar. — Os anjos da guarda de Margareth. — Bremen precisa de um canhão. — 82 anos em pára-quedas. — Greta Garbo não morreu. — A paz gramatical. — Lugares-comuns.
Setembro de 1952
Elegia. — Falando de circos. — É preciso ter má ortografia. — Um bom livro por três razões. — Discurso dos enforcados. — Ignorância contabilizada. — ... E agora, El Cafetal. — O ônibus das nove.
Outubro de 1952
Otávio. — O final da história. — Coisas da pequena diferença. — O jogador e a desleixada. — Os trens viraram cidades. — Mistérios do romance policial. — Mais que uma tragédia, um tango. — Lógica feminina. — A geração de 52. — Furacões civilizados. — Política sem emoções.
Novembro de 1952
Perdeu-se o diabo. — Um príncipe de óculos. — Einstein disse não. — Os piratas enlouqueceram. — O capitão.
Dezembro de 1952
O suicídio de Papai Noel. — Recado aos ladrões. — La Sierpe. Um país na Costa Atlântica.
1950 ou 1952
Acabaram-se os barbeiros.
Apêndice
Cerimônia inicial. — A casa dos Buendía.
Cronologia
Índice remissivo