A Teoria da Exploração do Socialismo-Comunismo

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ESTE LIVRO é o Capítulo XII de Geschichte und Kritik der Kapitalzins-Theorien (História e crítica das teorias de juro), primeiro dos três volumes da famosa obra de Böhm-Bawerk intitulada Kapital und Kapitatzins (Capital e juro). Sua tradução para o português se baseia no original alemão Kapital und Kapitaizins, de 1921, e na edição americana The Exploitation Theory of Socialism-Comunism, de 1975, inclusive no que diz respeito à nova divisão de capítulos e seus subtítulos. Foram mantidas, como na edição americana, as referências às páginas originais de Böhm-Bawerk. Encontram-se entre colchetes, ao longo do texto. As notas ao texto coincidem com esta paginação original. (Tradução: Lya Luft)

Author(s): Eugen von Böhm-Bawerk
Edition: 2
Publisher: Instituto Ludwig von Mises Brasil
Year: 2010

Language: Portuguese
Pages: 196
City: São Paulo
Tags: Kapital und Kapitaizins, Geschichte und Kritik der Kapitalzins-Theorien, The Exploitation Theory of Socialism-Comunism

Indicações Biobibliográficas sobre o autor, 13

Prefacio da primeira edição (por Hanz Sennholz), 15


- PARTE I - PESQUISA HISTÓRICA DA TEORIA DA EXPLORAÇÃO

CAPÍTULO 1 - Características Gerais da Teoria da exploração
1. Luta mortal entre socialismo e capitalismo, 23
2. Teoria socialista de que o juro se fundamenta na exploração, 23

CAPÍTULO 2 - Economistas pré-socialistas influenciados pela teoria da exploração
3. Adam Smith e David Ricardo, fontes ambíguas, 25
4. Outros precursores da teoria da exploração, 26
5. Fontes de teorias da exploração mais explicitas e mais agressivas, 26
6. William Thompson e a exploração dos trabalhadores, 27
7. Sismondi e a exploração dos trabalhadores, 28

CAPÍTULO 3 - Socialistas
8. Proudhon e a exploração dos trabalhadores, 33
9. Rodbertus e a exploração dos trabalhadores, 34
10. Ferdinand Lassallee a exploração dos trabalhadores, 35

CAPÍTULO 4 - Aceitação da teoria da exploração não restrita aos socialistas
11. Ideias de Guth sobre a exploração dos trabalhadores, 37
12. Ideias de Dühring sobre a exploração dos trabalhadores, 38

CAPÍTULO 5 - O princípio essencial da teoria: o trabalho é a única fonte de todo valor, 39


- PARTE II - ESTRUTURA GERAL DESTA DESCRIÇÃO E CRÍTICA DA TEORIA DA EXPLORAÇÃO

1. Por que foram escolhidos Rodbertus e Marx, 43
2. O que é e o que não é levado em conta, 43


- PARTE III - A TEORIA DO JURO DE RODBERTUS

CAPÍTULO 1 - Apresentação Detalhada da Teoria de Rodbertus
1. Rodbertus considera sua teoria como baseada em Smith e Ricardo, 47
2. Como Rodbertus formula suas reivindicações a favor dos trabalhadores, 47
3. Afirmação de Rodbertus sobre o problema geral do juro, 48
4. Rodbertus e “quanto maior a produtividade, maior a exploração”, 50
5. Rodbertus divide a produção em bruta e manufaturada, 51
6. Não há relação entre a quantidade de capital empregado e o juro recebido sobre o capital, 52
7. A distinção que Rodbertus faz entre renda sobre terra e ganho de capital, 53
8. Surpreendentemente, Rodbertus não pede a abolição da proprieda de privada nem do ganho imerecido, 54

CAPÍTULO 2 - Deficiências do Sistema de Rodbertus
9. Böhm-Bawerk: é decididamente errado afirmar que todos os bens, do ponto de vista econômico, são apenas produto de trabalho, 55
10. Apesar da fama, Smith e Ricardo não são as autoridades adequadas, 56
11. Erros de Rodbertus quanto aos “custos”, 57
12. A abordagem do custo do trabalho feita por Rodbertus deve ser estendida ao custo de outros elementos de produção, 58
13. Primeiro grande erro de Rodbertus: bens são apenas produtos de trabalho manual, 60
14. Segundo grande erro de Rodbertus: negligenciar a influência do tempo sobre o valor, 63
15. Böhm-Bawerk dá o exemplo de cinco socialistas que construíram uma máquina a vapor e receberam pagamento desigual mas justo, 68
16. Terceiro erro de Rodbertus: o valor da troca de bens é determinado pela quantidade de trabalho neles contida, 73
17. Como Rodbertus, através de uma omissão, realmente deturpa os pontos de vista de Ricardo, 73
18. O que Ricardo apresenta apenas como “exceção” devia ter sido sua principal explicação para o juro. Rodbertus foi demasiadamente “pobre” e sem acuidade como leitor de Ricardo, 75
19. Quarto erro de Rodbertus: sua doutrina é contraditória em questões importantes. Sua lei da tendência geral de equalização de todo o superávit contradiz importantes pontos de sua teoria do Juro em geral, e de sua teoria do juro de terras em particular, 76
20. Quinto erro de Rodbertus: o erro “geral” e espantoso que o incapacita de dar qualquer explicação sobre um aspecto importante do fenômeno do juro, 81
21. Crítica final à doutrina de juros de Rodbertus: a) mal fundamentada; b) conclusões falsas; c) contraditória, 83


PARTE IV - A TEORIA DO JURO DE MARX

CAPÍTULO 1 - Apresentação Detalhada da Teoria de Marx
1. A teoria de Marx sobre juro é mais extremista que a de Rodbertus, 87
2. Dialética do valor em Marx, 88
3. O “tempo de trabalho socialmente necessário” de Marx, 89
4. A “lei de valor” de Marx, 90
5. A “mais-valia” de Marx, 91
6. As inovações de Marx comparadas com as de Rodbertus, 93

CAPÍTULO 2 - Fraqueza da Prova de Autoridade de Marx, Baseada em Smith e Ricardo
7. Nem Smith nem Ricardo fundamentaram sua própria obra, 95

CAPÍTULO 3 - Exame e Refutação da Proposição Básica de Marx
8. Marx escolheu um método de análise defeituoso, 101
9. Fatos que antecedem uma troca devem evidenciar antes desigualdade do que igualdade, 102
10. M étodo intelectual errôneo de Marx, 102
11. A falácia de Marx consiste numa seleção tendenciosa de evidências, 105
12. I deia de Böhm-Bawerk, de que Marx tinha “um intelecto de primeira categoria”, 108
13. Outros métodos de abordagem que não os de Marx, 109
14. Cinco exceções factuais negligenciadas por Marx, 110
15. Marx agravou o erro de Ricardo, 114
16. Dois volumes póstumos contraditórios no sistema marxista (por Engels: Vol. II , em 1885, e Vol. III , em 1894), 115


- PARTE V - DOUTRINA DE MARX INTERPRETADA POR SEUS SUCESSORES

1. Reinterpretação de Werner Sombart, 123
2. Reinterpretação de Konrad Schmidt, 124
3. Reinterpretação de Edward Bernstein, 130


- PARTE VI - CONCLUSÃO

Conclusão, 139

Apêndice, 141

Eugen von Böhm-Bawerk e o leitor crítico de Ludwig von Mises, 141

Posfácio do Editor Americano
1. Problema com a leitura de “extratos”, 145
2. Volume I: “História e crítica das teorias de juro”, 146
3. Volume II: “Teoria positiva do capital”, 147
4. Volume III: “Novos ensaios sobre capital e juro”, 148
5. Böhm-Bawerk e Rodbertus, 148
6. Böhm-Bawerk e Karl Marx, 152
7. Economia neoclássica austríaca, 154
8. Os economistas austríacos, por Eugen von Böhm-Bawerk, 158
9. C omo Böhm-Bawerk delimitou o campo da ética, 176
10. Marx: seus traços mentais, 180
11. Como podemos avaliar Marx pelas consequências práticas, 184
12. Marx — epistemologia regressiva, 185

A teoria marxista dos índices de salários por Ludwig von Mises, 189

Observações do editor sobre esta edição, 193