Conferências, Vol. 3 (16-24)

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Uma importante obra histórica de São João Cassiano, também conhecido como João, o Asceta, ou João Cassiano, o Romano, um teólogo cristão celebrado tanto na Igreja Ocidental quanto na Oriental por seus escritos místicos. As Conferências resumem conversas importantes que Cassiano teve com os anciãos da Cétia sobre os princípios da vida espiritual e ascética. Este livro aborda problemas específicos da teologia espiritual e da vida ascética.

Author(s): São João Cassiano, Leonardo Fróes
Publisher: Edições Subiaco
Year: 2008

Language: Portuguese
Pages: 372
City: Juiz de Fora/MG

Capa
Sumário
Apresentação
Conferências
XVI. Abade José (1): Da Amizade
1. A primeira pergunta que o abade José nos fez
2. Discurso do ancião sobre as amizades infiéis
3. Onde a amizade indissolúvel tem sua origem
4. Pergunta: Deve-se realizar alguma obra útil, mesmo contra a vontade de seu irmão?
5. Resposta: A amizade constante não pode existir senão entre os perfeitos
6. Modos pelos quais a amizade se mantém inviolável
7. Nada se deve preferir à caridade, nem nada desprezar mais que a cólera
8. Das causas de dissensão entre espirituais
9. Deve-se suprimir, como as outras, as causas espirituais de discórdia
10. Do melhor modo de buscar a verdade
11. A quem se fia em seu próprio julgamento, é impossível não cair nas ilusões do diabo
12. Por que não se deve desprezar o s inferiores nas conferências
13. Que o amor, além de ser coisa divina, é também o próprio Deus
14. Dos graus do amor-caridade
15. Dos que aumentam, dissimulando, sua própria comoção e a do irmão
16. Como o Senhor repele nossas orações, se um irmão tiver alguma animosidade contra nós
17. Dos que pensam que devem ser mais pacientes com os leigos do que com os próprios irmãos
18. Daqueles que, afetando uma falsa paciência, instigam por seu silêncio os irmãos à cólera
19. Dos que fazem jejum por indignação
20. Da paciência simulada por muitos que oferecem a outra face
21. Pergunta: Como eles podem se enganar, seguindo os mandamentos de Cristo, quanto à perfeição evangélica?
22. Resposta: Cristo não considera apenas o ato, mas também a intenção
23. Como é forte e saudável quem se submete à vontade do outro
24. Os fracos, que se dão à injúria, não conseguem contudo suportá-la
25. Pergunta: Como pode ser tomado por forte quem nem sempre é capaz de suportar o fraco?
26. Resposta: O próprio fraco é que não consente ser suportado
27. Como suprimir a cólera
28. As amizades feitas por juramento nunca têm firmeza
XVII. Abade José (2): Das Decisões Definitivas
1. Uma noite insone
2. Da ansiedade do abade Germano à recordação de nossa promessa
3. Uma solução proposta por mim
4. Pergunta do abade José sobre a causa de nossa ansiedade
5. Germano expõe as razões pelas quais preferiríamos permanecer no Egito do que voltar para a Síria
6. O abade José pergunta se o Egito contribuiria mais do que a Síria para o nosso progresso
7. Resposta sobre a diferença entre as formações dadas em cada uma das províncias
8. Homens perfeitos, que não deveriam se comprometer em definitivo com nada, podem romper sem erro os compromissos que assumem?
9. Romper seus compromissos, às vezes, é mais vantajoso do que mantê-los
10. O temor sentido por nós a propósito do juramento feito na Síria
11. É a intenção de quem age, e não o resultado, que se deve ter em conta
12. As boas conseqüências das más ações não dão proveito aos que as praticam, assim como o mal, feito por quem é bom, não causa danos
13. As razões do nosso juramento
14. O ancião explica que se pode mudar sem culpa o curso da vida, desde que isso seja feito com intenções elevadas e eficazes
15. Pode não haver pecado, se nossa consciência der aos fracos uma ocasião de mentir?
16. O escândalo dos fracos não nos deve fazer modificar a verdade da Escritura
17. De que modo o uso da mentira, tal como o do heléboro, foi proveitoso a santos
18. Objeção: O uso impune da mentira foi feito apenas por aqueles que viveram sob a Lei
19. Resposta: Se a licença de mentir, nem no Antigo Testamento, nunca foi concedida, muitos porém que a usurparam precisam ser compreendidos
20. Os apóstolos admitiram que às vezes a mentira era útil e a verdade nociva
21. Se nos perguntarem sobre nossa abstinência, mantida até então em segredo, deve-se evitar a mentira e admiti-la? Convém aceitar o que se havia recusado de início?
22. Deve-se ocultar sua abstinência, sem aceitar o que já se recusou
23. Não é sensato obstinar-se em compromissos dessa espécie
24. Como o abade Piamun preferiu ocultar sua abstinência
25. Testemunhos da Escritura sobre as mudanças de decisões
26. Os homens santos não podem ser obstinados nem inflexíveis
27. Pergunta: A palavra do salmo “Fiz um juramento que vou manter” é contrária à opinião expressa precedentemente?
28. Resposta: Há casos em que se deve manter inalterada sua decisão e outros em que, se houver necessidade, convém revê-la
29. De como se deve contar segredos
30. No tocante às coisas comuns da vida, não convém se comprometer com nada
Prefácio de Cassiano para a coleção das Conferências XVIII a XXIV
XVIII. Abade Piamun: Das Três Espécies de Monges
1. Como fomos recebidos pelo abade Piamun, quando chegamos a Diolcos
2. Palavras do abade Piamun sobre o modo de instrução dos monges noviços pelo exemplo dos mais velhos
3. Os jovens não devem questionar os preceitos dos mais velhos
4. Das três espécies de monges que há no Egito
5. Dos que deram origem à profissão cenobítica
6. Origem e primórdios dos anacoretas
7. Origem e modo de vida dos sarabaítas
8. Sobre uma quarta espécie de monges
9. Pergunta: Que diferença existe entre um cenóbio e um mosteiro?
10. Resposta
11. Da verdadeira humildade, e como a falsa humildade de um irmão foi revelada pelo abade Sarapião
12. Uma pergunta sobre como adquirir a verdadeira paciência
13. Resposta
14. Exemplo de paciência numa mulher devotada ao serviço de Deus
15. Outro exemplo de paciência, dado pelo abade Pafnúcio
16. A perfeição da paciência
XIX. Abade João: Finalidades do Cenobita e do Eremita
1. O cenóbio do abade Paulo e a paciência de um irmão
2. A humildade do abade João e uma pergunta nossa
3. Resposta do abade João sobre as razões que o fizeram abandonar o deserto
4. Como o abade João praticou a virtude, durante o tempo em que foi eremita
5. Das vantagens do deserto
6. Da utilidade de um cenóbio
7. Uma pergunta sobre os frutos da vida na solidão e em comum
8. Resposta à pergunta feita
9. Da verdadeira e consumada perfeição
10. Dos que vão para o deserto antes de serem perfeitos
11. Pergunta: Qual o remédio para os que deixam prematuramente os mosteiros de cenobitas?
12. Resposta: Como pode o solitário conhecer seus vícios
13. Pergunta: Como pode curar-se quem entrou na solidão antes de estar purificado de seus vícios?
14. Resposta sobre o remédio em questão
15. Pergunta: Deve-se pôr a castidade, como as demais virtudes, à prova?
16. Resposta: Por quais sinais se reconhece a castidade
XX. Abade Pinúfio: Da Finalidade da Penitência e do Sinal de Satisfação
1. A humildade do abade Pinúfio e seu refúgio
2. Nossa chegada junto dele
3. Pergunta sobre a finalidade da penitência e o sinal de satisfação
4. Resposta referente à humildade de nossa indagação
5. A regra da penitência e a prova do perdão
6. Pergunta: Não é preciso rememorar os erros passados, para manter a compunção do coração?
7. Até que momento convém se lembrar de seus pecados passados
8. Dos diversos frutos de penitência
9. É útil aos perfeitos esquecer seus pecados
10. Deve-se evitar a lembrança dos pecados vergonhosos
11. Do sinal de satisfação; da abolição dos pecados passados
12. Como só há um tempo para a penitência, e como esta pode não ter fim
XXI. Abade Teonas (1): Do Repouso de Pentecostes
1. Como foi a visita de Teonas ao abade João
2. Exortação do abade João a Teonas e aos outros vindos com ele
3. Da oferta dos dízimos e das primícias
4. Abraão, Davi e os demais santos foram além dos mandamentos da Lei
5. Os que vivem sob a graça do Evangelho devem ultrapassar os mandamentos da Lei
6. Como a graça do Evangelho, conduzindo os perfeitos para o reino dos céus, misericordiosamente socorre os fracos
7. Viver sob a graça do Evangelho ou sob o terror da Lei está em nosso poder
8. Como Teonas exortou sua esposa a também se dar à renúncia
9. Como, ante a recusa de sua esposa, rapidamente ele foi para o mosteiro
10. Cassiano se desculpa, não querendo parecer que aconselha aos cônjuges romper o vínculo do casamento
11. Pergunta: Por que não se jejua no Egito durante todo Pentecostes e por que não se dobram os joelhos para a oração?
12. Resposta: É que há coisas boas e más, como há outras que são indiferentes
13. De que natureza é o bem do jejum?
14. O jejum não é essencialmente um bem
15. O bem essencial não deve ser praticado tendo em vista um bem inferior
16. Como o bem essencial se distingue dos outros
17. Da natureza e da utilidade do jejum
18. Nem sempre o jejum convém
19. Pergunta: Por que interromper o jejum em todos os dias de Pentecostes?
20. Resposta
21. Pergunta: O relaxamento do jejum não impõe obstáculo à castidade?
22. Resposta: Há que sempre manter a abstinência e uma justa medida
23. Do tempo e medida das refeições
24. Pergunta sobre as diversas maneiras de observar a Quaresma
25. Resposta: O jejum da Quaresma é referente ao dízimo do ano
26. Também nós devemos oferecer nossas primícias ao Senhor
27. Por que a observância da Quaresma difere, entre muitos, quanto ao número de dias
28. Por que o nome de Quaresma, ou Quarentena, quando os dias de jejum são apenas trinta e seis
29. Os perfeitos vão além da lei da Quaresma
30. Da causa e dos primórdios da Quaresma
31. Pergunta: Como entender isto que diz o Apóstolo, que “o pecado já não vos dominará”?
32. Resposta: Da diferença existente entre a graça e os princípios da Lei
33. Os preceitos do Evangelho são mais brandos que os da Lei
34. Como se reconhece se alguém está sob a graça
35. Por que às vezes os ataques da carne tornam-se ainda mais pungentes justamente quando mais jejuamos?
36. Essa pergunta deve ficar reservada para uma próxima conferência
XXII. Abade Teonas (2): Das Ilusões da Noite
1. Exortação que nos fez o abade Teonas, quando a ele voltamos
2. Evocação de nossa pergunta: Por que os combates da carne às vezes se tornam mais violentos após uma abstinência maior?
3. O derramamento de fluido genital provém de uma causa tríplice
4. Pergunta: É lícito aderir à sacrossanta comunhão, se se foi poluído por uma ilusão noturna?
5. Resposta: Quando, em tais circunstâncias, se incorre em erro
6. Os acontecimentos em pauta eventualmente decorrem das artimanhas do demônio
7. Ninguém nunca se deve julgar digno da comunhão do Senhor
8. Objeção: Se ninguém está sem pecado, todos devem ser privados da comunhão do Senhor?
9. Resposta: Muitos podem ser santos, mas sem pecado não há senão o Cristo
10. Só o Filho de Deus venceu o tentador, sem conhecer a chaga do pecado
11. Só Cristo veio à semelhança da carne do pecado
12. Os santos e os justos não têm a semelhança, mas a verdade do pecado
13. Os pecados dos santos não são tão graves, que lhes tirem o mérito da santidade
14. Como se deve compreender esta palavra do Apóstolo: “Não faço o bem que quero” (Rm 7, 19)
15. Objeção: Não se deveria pensar que o Apóstolo tenha falado em nome dos pecadores?
16. A questão é deixada para mais tarde
XXIII. Abade Teonas (3): Da Impecabilidade
1. Discussão do abade Teonas sobre estas palavras do Apóstolo: “Não faço o bem que quero” (Rm 7, 19)
2. Dos muitos bens consumados pelo Apóstolo
3. Qual é o bem verdadeiro que o Apóstolo testemunha não ter podido fazer?
4. A bondade e a justiça humanas não são boas, se comparadas à bondade e à justiça divinas
5. Ninguém pode se manter constantemente atento ao bem supremo
6. Os que se crêem sem pecado são iguais às pessoas que têm remela nos olhos
7. Os que afirmam que o homem pode estar sem pecado são vítimas de um duplo erro
8. Poucos são os que compreendem o pecado
9. Com que prudência o monge deve guardar a memória de Deus
10. Os que tendem à perfeição se humilham de verdade e sempre se sentem necessitados da graça de Deus
11. Explicação desta sentença: “Comprazo-me na lei de Deus segundo o homem interior” (Rm 7, 22) etc.
12. Sobre estas palavras: “Sabemos de fato que a Lei é espiritual” (Rm 7, 14) etc.
13. Sobre estas palavras: “Sei que em mim, isto é, na minha carne, não mora o bem” (Rm 7, 18)
14. Objeção: O que o Apóstolo diz: “Não faço o bem que quero” (Rm 7, 19) não se aplica nem aos infiéis nem aos santos
15. Resposta à objeção
16. Que é o corpo do pecado?
17. Todos os santos confessaram-se verdadeiramente impuros e pecadores
18. Nem mesmo os santos e os justos estão isentos de pecado
19. Na própria hora da oração, só a muito custo o pecado pode ser evitado
20. Com quem se deve aprender a se livrar do pecado e a se tomar perfeito nas virtudes
21. Mesmo conscientes de não estar sem pecado, não devemos suspender para nós a comunhão do Senhor
XXIV. Abade Abraão: Da Mortificação
1. Como revelamos ao abade Abraão o segredo dos nossos pensamentos
2. Como o ancião esclareceu nosso erro
3. Dos lugares que devem ser preferidos pelos anacoretas
4. Tipos de trabalho que devem ser escolhidos pelos solitários
5. As errâncias do corpo, ao invés de aliviarem, tornam mais grave a ansiedade do coração
6. Comparação para demonstrar que o monge deve manter seus pensamentos sob sua guarda
7. Pergunta: Por que pensar que a vizinhança de nossos pais nos seria prejudicial, quando tal inconveniente não existe para os que moram no Egito?
8. Resposta: Nem tudo é bom para todos
9. Os que têm força para imitar a mortificação do abade Apolo não precisam temer a vizinhança de seus pais
10. Pergunta: É prejudicial ao monge que seus pais lhe forneçam coisas necessárias?
11. Resposta: A posição de Santo Antão quanto a isso
12. Da utilidade do trabalho e das desvantagens do ócio
13. A fábula do barbeiro, composta para dar a conhecer as ilusões do diabo
14. Pergunta: De onde nos vinham aquelas cogitações errôneas?
15. Resposta: Do tríplice movimento da alma
16. No presente caso, foi a parte racional da alma que se corrompeu
17. A parte mais fraca da alma é a primeira a sucumbir às tentações do diabo
18. Pergunta: O desejo de um mais perfeito silêncio, que nos fazia querer voltar à pátria, seria conveniente?
19. Resposta: Da ilusão diabólica que consiste em prometer o sossego numa solidão mais vasta
20. Como é bom relaxar um pouco com a chegada de um irmão
21. Como o evangelista João, pelo que se diz, mostrou a utilidade do relaxamento
22. Como entender esta palavra do Evangelho: “Meu jugo é suave e meu peso é leve” (Mt 11, 30)?
23. Explicação da palavra em pauta
24. Por que o jugo do Senhor parece amargo e pesado
25. Utilidade das tentações
26. Como o cêntuplo é prometido aos que já neste mundo fazem uma renúncia perfeita
Mapas
Vida de Cassiano
O Egito no tempo de Cassiano
Índices
I. Índice das Conferências
II. Índice Escriturístico
III. Índice dos Nomes Próprios
IV. Índice Analítico dos Temas
V. Índice dos Autores Citados